segunda-feira, junho 11, 2007

CHUPISMO AO RUBRO

HISTÓRIA CHUPISTA COMENTADA

Havia em certo reino, um rei que tinha uma filha. A princesa era muito bonita. «Já repararam que nestas histórias o rei tem filhas, mas raramente tem esposa? De quem é a filha afinal? Alguma empregada? Alguma promotora de perfumes da Avon? Alguma cortesã?» Este é um dos vários enigmas deste tipo de história. Outra coisa que me deixa a meditar, é o facto das princesas serem todas muito bonitas. Será que os “abortos” nunca eram reconhecidas como filhas pelo rei? Porque será que não aparecem princesas feias?
Mas meus caros, o estranho é banal nas histórias. Um exemplo à sorte: - O pato Donald tem sobrinhos, mas não tem irmãos nem irmãs. Tem tios, mas não tem pai nem mãe; apesar de ter avó! Enfim estas coisas estão ainda mais cheias de concepções imaculadas que a bíblia.
De qualquer modo, esta linda princesa passeava pelo bosque. Não sei que se passa pela cabeça das princesas bonitas, mas acho que quem vai sozinha para o bosque, vai no encalço de alguma coisa. Brincando consigo mesma, a princesa atirava ao ar e apanhava uma pequena bola dourada. Chamo aqui a atenção para dois detalhes:
1. O brincar consigo mesma não tem conotação libidinosa. (não é portanto uma acusação de masturbação).
2. A bola com que brincava, não era uma das minhas. A cor é errada. O tamanho (por defeito) também.
Numa das brincadeiras da princesa, a bola caiu ao chão e rolou para o lago. Depois de tentar apanhá-la, a princesa chegou à conclusão que a bola estava fora de alcance.
Estava um sapo num nenúfar a assistir à cena. A dada altura perguntou à princesa:
- Queres que vá buscar a bola, bela princesa?
- Não meu sapo nojento! «É incrível como até nas histórias as mulheres encaram o auxílio masculino desinteressado, como outra coisa qualquer» - respondeu escandalizada a princesa. – Depois queres um beijo para te transformares num príncipe. «Está visto que a gaja já conhecia esta história. Se calhar e até mesmo por causa disso, é que ela foi armar aos cucos para o bosque».
- Isso é o meu irmão. – Respondeu o sapo. Comigo o que funciona é uma “chupadela”.
- Então trás cá a bola, que assim o caso muda de figura.
Desfeito o equívoco os dois passaram um quarto de hora divertido. A princesa recuperou a bola e chupou o sapo. O sapo foi chupado, e enquanto durou a coisa, a princesa esteve calada.

1 comentário:

JB disse...

Já não se fazem princesas como as de à uma ou duas semanas atrás, pá. Mas a culpa é deste governo que nos está a complicar a vida toda!!! OPOSIÇÂO FOREVER