sábado, outubro 14, 2006

O país dos Noodys


O PAIS DOS NOODYS
Tem algo de puramente satânico toda a envolvência para conceber, criar, produzir e vender… aquelas aberrações que são os micro-carros. Ninguém me tira da ideia que estas versões amaricadas do carro do Noody, tem como origem um dos seguintes extractos da população:
Vendedores de automóveis sem escrúpulos. Não sei se podemos chamar automóveis, àqueles isqueiros com rodas; mas o facto é que a ganância dos vendedores (visto estas máquinas de costura, serem vendidas ao preço de carros a sério), põe na estrada jarretas escleróticos a fazer miséria atrás de miséria, pondo em risco a integridade e a vida de toda a gente que anda na estrada.
Isto implica directamente e de imediato três situações:
Os chupistas dos vendedores enchem o cu de dinheiro.
Os velhos (pois nunca vi estas máquinas de costura serem conduzidas por alguém com menos de trinta anos), vão fazer perigar vidas para a estrada.
Nas aberrações causadas por estes Noodys, morrem mais jovens que jarretas.
2 – Médicos vendidos (desculpem a redundância). Não deixa de ser caricato, o quão “milagreira” pode ser uma nota de 50 €. Tem o mesmo poder curativo, que dois autocarros cheios de pastores I.U.R.D. Todos aqueles “jimbras” que sofrem de doenças mais que muitas, apenas porque pagam o atestado ao Sr. Dtº, ficam automaticamente habilitados a conduzir. Isto se podemos chamar “conduzir” ao deambular geriatrico em zig-zag. Eles ouvem mal (eu sei, atendo-os ao balcão e falo com eles), e vêem ainda pior (cobro-lhes as compras que fazem); ao ponto de não distinguirem a diferença entre o 20 de uma nota de 20€ e o 50 de uma nota de 50 €. Posso até adivinhar que eles não distinguem as cores, pois nem por aí diferenciam o dinheiro.
- Sr. Nicolau a nota de 20 € é a azul.
E com ar triunfante o “jimbra” estende-me uma nota de 10 €. Como diferencia um cromo destes as cores no semáforo? E não me venham com a treta da posição das luzes. Se do meu balcão de mercearia, eles não vêem a porta que está a dois metros e meio de distância, também são incapazes de descortinar aquilo que se passa no topo de um semáforo.
Segue-se a demora esclerótica e reumática do arrastamento até à porta, que me atesta mesmo sem ser médico, que esta cambada sénior, não está em condições de andar… quanto mais conduzir.
Isto vai levar-me a uma nova conclusão lógica.
Os médicos não inibem esta cáfila de conduzir, apenas porque isso seria “matar” a galinha dos ovos de ouro, dos atestados.
Os médicos contam ainda “consertar”, os pobres coitados mutilados e estropiados, pelos desastres naturais que mandam para a estrada. E contam reparar-nos porquê? Porque sabem que se contamos ficar em condições não vamos por os pés nos SAP’s, não vamos às suas clínicas privadas.
Não me digam que nunca tinham pensado nisto? O mal é que esta pandilha dos médicos é como a máfia… nenhum deles atesta que um colega atestou mal. Era logo corrido da ordem dos médicos, tiravam-lhe a licença profissional, e ele nem podia depois ser veterinário no Bangladesh.
Como faço parte das possíveis vítimas, devia-mos a meu ver organizar-nos, e matar aleatoriamente um médico por semana. Só para essa pandilha não pensar que nos mata impunemente.
3 – Penso, que no meio de tudo isto…também há aqui um dedo da segurança social. É que são os únicos que nada tem a perder. Pelo exposto acima, é mais que obvio que o utente, não sobrecarrega os SAP’s. Isso é o mesmo que dizer, que o borrego vai voluntariamente ao matadouro. E o governo encara como medida de reformulação da segurança social, o facto dos “jimbras kamikazes”, se matarem também nos acidentes em que estão directamente envolvidos. Morrem, logo deixam de receber pensões; e esses sim; de sobrecarregar os SAP’s.
É pois, algo triste o futuro que se avizinha.
- Vamos descontar até ser-mos nós “jimbras”.
- Ficamos inaptos e ineptos.
- Compramos a versão gay do carro do Noody (eu vou querer uns daqueles que há, com jantes especiais… ou até um de caixa-aberta.
- Passamos a ser um dos deles.
- Matamos uns quantos dos nossos.
- Morremos no processo:
Ganham os vendedores; ganham os médicos; ganha a segurança social, morres tu.

3 comentários:

Anónimo disse...

Para este problema aqui exposto, há uma solução simples. Quando virem um destes a aproximar-se na estrada só há uma coisa a fazer: "Abram alas ao NODDY"!!!! Pelo menos escapam de dois braços partidos e uma perna amputada :-)

Anónimo disse...

Eu só queria perguntar se vocês sabem de alguém que queira vender um desses carrinhos em segunda mão e a pagar às prestações que não tenho o dinheiro todo e só posso pagar as pristações depois do dia 20 que é quando bem a reforminha

Anónimo disse...

Ai que tolice