Terror psicológico
Olá novamente. Da última vez que vos falei (bem, escrevi!) citei o facto de haverem pessoas muito sensíveis a histórias de terror psicológico que se contam (pelo menos no norte) quando, tarde da noite já não há mais nada a dizer.
Mas se é uma dessas pessoas não continue a ler, olhe que é para seu bem.
Numa dessas noites, estávamos um grupo de pessoas em minha casa e alguém começa a contar:
- “Havia uma senhora da Ribeira, esposa de um pescador, que passava alguns períodos da sua vida sozinha, quando o seu marido se ausentava para ir ao mar. Mas não ficava bem sozinha porque tinha um cãozinho que a acompanhava já há longa data.
Durante a noite a senhora tinha um bocadinho de medo, mas chamava o cão e perguntava-lhe se estava tudo bem, ao qual o cão, se estivesse tudo bem, respondia com uma lambidela na mão, que a senhora deixava propositadamente de fora dos lençóis.
Uma certa noite de trovoada a senhora sentiu um silêncio estranho e chamou pelo cão, primeira, segunda, mas nada. À terceira vez perguntou:” Então Lorde (que era o nome do cão), está tudo bem? Estás a assustar-me.” E o cão lambeu-lhe a mão. Dada a resposta a senhora acalmou, embora a lambidela fosse mais fria do que o costume, e voltou a adormecer.
Por volta das três da manhã voltou a acordar ouvindo o som de uma goteira que provinha da sua cozinha. A senhora pensou logo que a tempestade lhe havia levantado algumas telhas o que permitia chover na sua cozinha. Mas ao percorrer o corredor sentiu um cheiro nauseabundo que inundava as suas narinas. Quando entrou na cozinha ficou aterrorizada pelo que os seus olhos viam. O Lorde estava pendurado pelo pescoço na chaminé, com o ventre cortado de ponta a ponta, ainda com as tripas a cair. Na parede que se encontrava por detrás do Lorde estava uma mensagem escrita:” O Diabo também sabe lamber”.
Verdade ou vandalismo, a verdade é que a senhora nunca mais conseguiu dormir com as mãos de fora dos lençóis, nunca mais esteve no seu juízo perfeito, e acabou por ir para um lar com o seu marido porque ele sozinho não podia tomar conta dela. A casa ainda hoje é inabitada, com a história que a acompanha acho que vai ser difícil de vender.”
Depois disto como é que vocês querem que eu consiga dormir com as mãos de fora, se forem corajosos durmam vocês, mas se sentirem uma lambidela fria não digam que eu não avisei.
Olá novamente. Da última vez que vos falei (bem, escrevi!) citei o facto de haverem pessoas muito sensíveis a histórias de terror psicológico que se contam (pelo menos no norte) quando, tarde da noite já não há mais nada a dizer.
Mas se é uma dessas pessoas não continue a ler, olhe que é para seu bem.
Numa dessas noites, estávamos um grupo de pessoas em minha casa e alguém começa a contar:
- “Havia uma senhora da Ribeira, esposa de um pescador, que passava alguns períodos da sua vida sozinha, quando o seu marido se ausentava para ir ao mar. Mas não ficava bem sozinha porque tinha um cãozinho que a acompanhava já há longa data.
Durante a noite a senhora tinha um bocadinho de medo, mas chamava o cão e perguntava-lhe se estava tudo bem, ao qual o cão, se estivesse tudo bem, respondia com uma lambidela na mão, que a senhora deixava propositadamente de fora dos lençóis.
Uma certa noite de trovoada a senhora sentiu um silêncio estranho e chamou pelo cão, primeira, segunda, mas nada. À terceira vez perguntou:” Então Lorde (que era o nome do cão), está tudo bem? Estás a assustar-me.” E o cão lambeu-lhe a mão. Dada a resposta a senhora acalmou, embora a lambidela fosse mais fria do que o costume, e voltou a adormecer.
Por volta das três da manhã voltou a acordar ouvindo o som de uma goteira que provinha da sua cozinha. A senhora pensou logo que a tempestade lhe havia levantado algumas telhas o que permitia chover na sua cozinha. Mas ao percorrer o corredor sentiu um cheiro nauseabundo que inundava as suas narinas. Quando entrou na cozinha ficou aterrorizada pelo que os seus olhos viam. O Lorde estava pendurado pelo pescoço na chaminé, com o ventre cortado de ponta a ponta, ainda com as tripas a cair. Na parede que se encontrava por detrás do Lorde estava uma mensagem escrita:” O Diabo também sabe lamber”.
Verdade ou vandalismo, a verdade é que a senhora nunca mais conseguiu dormir com as mãos de fora dos lençóis, nunca mais esteve no seu juízo perfeito, e acabou por ir para um lar com o seu marido porque ele sozinho não podia tomar conta dela. A casa ainda hoje é inabitada, com a história que a acompanha acho que vai ser difícil de vender.”
Depois disto como é que vocês querem que eu consiga dormir com as mãos de fora, se forem corajosos durmam vocês, mas se sentirem uma lambidela fria não digam que eu não avisei.
2 comentários:
Não tenho medo de contos de fada.
Isto é um disparate de todo o tamanho. Andam para aí tantas gajas novas, jeitosas, sexys, bem feitas, agradáveis ao cheiro, ao toque e ao paladar...Com tants partes do corpo interessantes para lamber! Ia lá eu agora, lamber uma "velhadas", ainda por cima a cheirar a peixe, na mão. Além disso eu sou quente, eu fumego, todo eu sou brasa. Qual lambida fria qual caneco. Já que não tem nada de mais interessante para fazer, pelo menos deixem de inventar disparates a meu respeito.
Demónio que se preze, tem antes de mais bom-gosto. Mau gosto tem Deus, que anda com leprozos, cegos e aleijados; E guarda o reino dos céus para os pobres! (Que nojo, pobres)Quando aparecer uma secretária, gira, perfumada, com tamanho 42 no soutien, que passe o tempo todo calada e que guarde a lingua para outras coisas, então, só nesse caso podem por-me a lamber.
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